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1.
Texto & contexto enferm ; 22(2): 285-292, abr.-jun. 2013.
Article in Portuguese | BDENF, LILACS | ID: lil-678451

ABSTRACT

A discriminação racial pode influenciar o funcionamento dos serviços de saúde e as relações entre profissionais e usuários(as) e pode ser reproduzida, imperceptivelmente, através do modo como as pessoas do entorno são tratadas. Este estudo teve como objetivo descrever a percepção de mulheres acerca da discriminação racial nas práticas de cuidado em saúde reprodutiva. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. As informações foram coletadas numa Unidade Básica de Saúde de Salvador-BA, em 2010, por meio de entrevista semiestruturada, realizada com 25 mulheres. Para análise dos discursos utilizou-se a técnica de análise temática. A análise revelou situações de discriminação vivenciadas/presenciadas pelas mulheres nos serviços de saúde reprodutiva e o reconhecimento da discriminação relacionada à raça/cor e à classe social. Apesar de haver percepção da discriminação racial, as mulheres apresentaram dificuldade em reconhecer que sofriam tais práticas, evidenciando a naturalização das desigualdades raciais no cuidado em saúde reprodutiva.


Racial discrimination can influence the functioning of the health services and the relationships between health professionals and service users, and may be reproduced imperceptibly, through how the people in the vicinity are treated. This study aimed to describe women's perception about racial discrimination in health care practices in reproductive health. It is an exploratory-descriptive study, with a qualitative approach. The information was collected in a Primary Health Care Center in Salvador, Bahia, in 2010, through semi-structured interviews held with 25 women. The technique of thematic analysis was used for analyzing the discourses. The analysis revealed situations of discrimination experienced or witnessed by the women in the reproductive health services and recognition of discrimination related to race/color and to social class. Despite there being perception of racial discrimination, the women had difficulty in recognizing that they suffered such practices, evidencing the naturalization of racial inequalities in reproductive health care.


La discriminación racial puede afectar tanto el funcionamiento de los servicios de salud y las relaciones entre profesionales y usuarios y se puede jugar sin problemas tanto a través del trato a la persona de nuestro entorno ya nosotros mismos. El objetivo del estudio es identificar y describir la percepción de mujeres a cerca de la discriminación de raza en prácticas de cuidado en salud reproductiva. La investigación es del tipo descriptiva, exploratoria, con abordaje cualitativa. Las informaciones fueran colectadas en uma Unidad Basica de Salud em La ciudad de Salvador, Bahia, Brasil, en 2010. La información se obtuvo a través de entrevista semi-estructurada, realizada con 25 mujeres, que acuden a la unidad que habías ido através de un servicio de salud reproductiva. Para el análisis de los discursos se utilizó la técnica de Análisis Temática. La análisis revela situaciones de discriminación que sufren/atestiguan las mujeres en los servicios de salud reproductiva y el reconocimiento por la misma discriminación, en relación con la raza/color y clase. Aunque no existe una percepción de la discriminación racial, las mujeres tenían dificultades para reconocer que sufre tales prácticas, evidenciando la naturalización de las desigualdades raciales en el cuidado en la salud reproductiva.


Subject(s)
Humans , Perception , Nursing , Reproductive Health
2.
Salvador; s.n; 2013. 88P p.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1120351

ABSTRACT

DOMINGUES, Patrícia Mallú Lima. Autoavaliação do estado de saúde de mulheres negras e brancas e fatores associados. 86f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem). Escola de Enfermagem, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2013. Estudos de base populacional demonstram que há diferenças na autoavaliação do estado de saúde entre os diferentes grupos de pessoas e que o contexto socioeconômico, fatores de ordem individual e a utilização de serviços de saúde estão implicados nas avaliações que as pessoas fazem da própria saúde. No caso das mulheres, não há consenso, mas as negras tendem às piores autoavaliações do estado de saúde, comparadas às brancas. Acredita-se que as desigualdades raciais e de gênero refletem esses achados. O objetivo geral do estudo é comparar a autoavaliação do estado de saúde de mulheres brasileiras segundo a raça/cor da pele; e específicos: descrever os fatores sociodemográficos e da utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino, segundo a raça/cor da pele das mulheres; verificar a associação entre a autoavaliação do estado de saúde e fatores sociodemográficos, segundo a raça/cor da pele das mulheres; verificar a associação entre a autoavaliação do estado de saúde e a utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino, segundo a raça/cor da pele das mulheres. Estudo transversal, exploratório, de base populacional, que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios do ano de 2008. Foram incluídas no estudo mulheres residentes no Brasil com idade igual ou superior a 15 anos. Adotou-se como variável dependente a autoavaliação do estado de saúde e variáveis independentes as características sociodemográficas e da utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino. Realizou-se distribuição proporcional da caracterização das mulheres mediante o uso de frequências uni/bivariadas e medidas descritivas. Utilizou-se a prevalência como medida de ocorrência e como medida de associação a Razão de Prevalência e seus respectivos intervalos de confiança a 95%, estimados em função da regressão de Poisson, pelo método de variância robusta. As mulheres negras têm menor idade média e estão sobrerrepresentadas entre aquelas com menor renda familiar per capta, menor escolaridade e menor utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino. Entre as mulheres negras a prevalência da autoavaliação negativa do estado de saúde foi de 54,5% e entre as brancas 45,5%. A associação entre a autoavaliação do estado de saúde e a raça/cor da pele foi positiva e estatisticamente significante (RP=1,19; IC95%: 1,17 - 1,21), e as mulheres negras foram as que mais autoavaliaram o seu estado de saúde como negativo. As associações entre a autoavaliação do estado de saúde e os fatores sociodemográficos e de utilização dos exames preventivos foram estatisticamente significantes e coincidiram para as mulheres negras e brancas, no entanto, as prevalências da autoavaliação do estado de saúde diferiram segundo a cor da pele. As desigualdades socioeconômicas e de utilização dos exames preventivos do câncer de mama e cervicouterino encontradas neste estudo foram traduzidas em desigualdades na autoavaliação do estado de saúde de mulheres negras e brancas e, em certa medida, tem relação com as desigualdades de gênero, raça e classe social.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Self-Assessment , Women's Health Services , Women's Health , Health of Ethnic Minorities , Socioeconomic Factors
3.
Rev. méd. hered ; 22(2): 63-68, abr.-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS, LIPECS | ID: lil-595464

ABSTRACT

A aplicação do consentimento informado é uma obrigação ética baseada na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996) e no respeito aos princípios bioéticos em tratamento eventual ou cirurgia, principalmente quando esta possa resultar em danos irreversíveis, como no caso das cirurgias mutiladoras. Objetivos: Conhecer como está sendo citado o uso do consentimento informado em artigos sobre cirurgias mutiladoras. Assim como, identificar a frequência das publicações sobre cirurgias mutiladoras que citam o uso do consentimento; descrever os princípios bioéticos citados; identificar o profissional responsável pela aplicação do consentimento informado em pacientes submetidos a cirurgias mutiladoras. Material e metódos: Estudo bibliográfico exploratório descritivo buscou obter o estado da arte sobre o uso do consentimento informado em cirurgias mutiladoras, no período de 2000 a 2005, tendo como fonte de informações os resumos e/ou artigos divulgados na base eletrônica de dados LILACS. Resultados: O consentimento informado foi relacionado ao uso em pesquisa e em cirurgia geral e constatouse que em cirurgias mutiladoras não está sendo citado. Foi identificada a associação do consentimento informado com a responsabilidade ética e legal do médico. Conclusões: A aplicabilidade do consentimento informado é evidente, todavia sua importância se mostrou secundária nos resumos analisados, apontando para a necessidade de aprofundamento sobre a temática. Recomenda-se aos profissionais de saúde refletir sobre a utilização da Resolução 196/96 nas práticas de cuidado.


The application of the Informed Consent is an ethical obligation based on the Resolution 196/96 of the National Health Service (BRAZIL, 1996) and with respect to the in any treatment or surgery, especially when this may result in irreversible damage, as in the case of mutilating surgery. Objectives: To know how it is being cited the use of Informed Consent in articles about mutilating surgery, as well as identifying the frequency of publications about mutilating surgery mentioning the use of the Informed Consent; describe bioethical principles cited, identify the professional responsible for the implementation of the Informed Consent in patients undergoing mutilating procedures. Material and methods: A descriptive exploratory study which aimed to obtain the state of the art on the use of Informed Consent in mutilating surgeries in the period of 2000 to 2005, with the source of information summaries and/or articles published in LILACS electronic database. Results: Informed Consent was related to use in research and in general surgery and we found that in mutilating surgery is the consent is not being used. We identified the association of Informed Consent with the legal and ethical responsibility of the physician. Conclusions: The applicability of the Informed Consent is evident, however its importance was shown in secondary way in the abstracts analyzed, pointing the need for further exploration of the subject. ItÆs recommended that health professionals reflect on the use of Resolution 196/96 in their care practices.


Subject(s)
Humans , Informed Consent/statistics & numerical data , Informed Consent/standards , Informed Consent/ethics , Ethics, Medical , Brazil
4.
Rev. enferm. UERJ ; 19(2): 242-248, abr.-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-601581

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi descrever o perfil sociodemográfico de puérperas usuárias do Sistema Único de Saúde. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, realizado em quatro maternidades públicas de Salvador-Ba, no período de 2007 a 2009. Participaram da pesquisa 449 puérperas. Os dados foram obtidos a partir de entrevista estruturada, processados e analisados através de software estatístico. Os resultados identificaram mulheres majoritariamente negras (92%), de 20 a 35 anos de idade (73,5%), com renda familiar entre 0 a 2 salários mínimos (79,1%), exercendo ocupações sem remuneração (55,7%), com 10 a 12 anos de estudo (54,8%), vivendo com o companheiro (79,1%) e com um ou dois filhos (78,2%). Houve predominância de católicas (37,6%). Os dados ratificam a situação de exclusão e marginalização social das mulheres negras, principalmente pelos baixos salários percebidos e poucos anos de estudos.


This transverse, descriptive study of the socio-demographic profile of postpartum National Health System users was conducted from March 2007 to April 2009. The participants were 449 postpartum patients at four public maternity hospitals in Salvador, Bahia. Data were obtained by structured interview, and processed using statistics software. The results identified mainly black women (92%), between 20 and 35 years old (73.5%), with family income of 0 to 2 minimum wages (79.1%), unpaid occupations (55.7%), 10 to 12 years of schooling (54.8%), living with spouse (79.1%) and 1 to 2 children (78.2%), and mostly Catholic (37.6%). The data corroborate black women’s situation of social exclusion and marginalization, particularly in the form of low wages and little schooling.


El objetivo de este estudio fue describir el perfil sociodemográfico de puérperas usuarias del Sistema Único de Salud. Este fue un estudio transversal, descriptivo, realizado en cuatro hospitales públicos en Salvador, Bahía, Brasil, durante los años de 2007 a 2009. El total de 449 puérperas participaron de la encuesta. Los datos fueron obtenidos a partir de entrevistas estructuradas y procesados y analizados utilizando software estadístico. Los resultados identificaron que la gran mayoría de mujeres son negras (92%); tienen entre 20 y 35 años de edad (73,5%), con renta familiar entre 0 y 2 salarios mínimos (79,1%); ejercen ocupaciones de trabajo sin remuneración (55,7% ); tienen entre 10 y 12 años de escolaridad (54,8%); convivien con una pareja (79,1 %) y tienen entre 1 y 2 hijos (78,2%). con 10 a 12 años de educación (54,8%), viven en pareja (79,1%) y con 1 o 2 niños (78,2%). Hubo predominancia de católicas (37,6%). Los datos confirman la situación de exclusión y marginalización social de las mujeres negras principalmente por los bajos salarios y pocos años de estudio.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Social Conditions , Public Health Nursing/methods , Health Profile , Postpartum Period , Women's Health , Brazil , Statistical Data , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors , Demographic Indicators , Nursing Informatics , Unified Health System
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